Many of the Absurdists were contemporaries with Jean-Paul Sartre, the philosophical spokesman for existentialism in Paris, but few Absurdists actually committed to Sartre's own existentialist philosophy, as expressed in Being and Nothingness, and many of the Absurdists had a complicated relationship with him. |
Muitos Absurdistas eram contemporâneos à Jean- Paul Sartre, o porta-voz filosófico do existencialismo em Paris, mas poucos deles se comprometeram realmente com a filosofia existencialista de Sartre, como expressada em O Ser e O Nada, vários tendo uma relação complicada com ele. |
Sartre praised Genet's plays, stating that for Genet, "Good is only an illusion. Evil is a Nothingness which arises upon the ruins of Good". |
Sartre elogiava as peças de Genet, dizendo que para Genet, "O Bom é apenas uma ilusão. O Mal é um Nada que surge acima das ruínas do Bom". |
Ionesco, however, hated Sartre bitterly. |
Ionesco, entretanto, odiava Sartre amargamente. |
Ionesco accused Sartre of supporting Communism but ignoring the atrocities committed by Communists; he wrote Rhinoceros as a criticism of blind conformity, whether it be to Nazism or Communism; at the end of the play, one man remains on Earth resisting transformation into a rhinoceros Sartre criticized Rhinoceros by questioning: "Why is there one man who resists? At least we could learn why, but no, we learn not even that. He resists because he is there". |
Ionesco acusava Sartre de dar suporte ao comunismo, ignorando as atrocidades cometidas pelos comunistas; ele escreveu O Rinoceronte como uma crítica à conformidade cega, seja ela ao nazismo ou ao comunismo; no fim da peça, um homem resta na Terra, resistindo à transformação em um rinoceronte. Sartre criticava O Rinoceronte questionando: "Por que há ali um homem que resiste? Se ao menos pudéssemos saber porque, mas não, não aprendemos nem isso. Ele resiste porque ele está ali. |
Sartre's criticism highlights a primary difference between the Theatre of the Absurd and existentialism: the Theatre of the Absurd shows the failure of man without recommending a solution. |
A crítica de Sartre evidencia uma difereça primária entre o Teatro do Absurdo e o existencialismo: o Teatro do Absurdo mostra o fracasso do homem sem recomendar uma solução. |
In a 1966 interview, Claude Bonnefoy, comparing the Absurdists to Sartre and Camus, said to Ionesco, "It seems to me that Beckett, Adamov and yourself started out less from philosophical reflections or a return to classical sources, than from first-hand experience and a desire to find a new theatrical expression that would enable you to render this experience in all its acuteness and also its immediacy. If Sartre and Camus thought out these themes, you expressed them in a far more vital contemporary fashion". |
Em uma entrevista de 1966, Claude Bonnefoy, comparando os Absurdistas à Sartre e Camus, disse a Ionesco, "Me parece que Beckett, Adamov e você mesmo começaram menos de reflexões filosóficas ou de um retorno às fontes clássicas, do que de experiências de primeira mão e um desejo de encontrar uma nova expressão teatral que os permitisse renderizá-las em toda sua intensidade e também sua imediaticidade. Se Sartre e Camus pensaram sobre esses temas, vocês os expressaram de uma maneira muito mais vital e contemporânea". |
Ionesco replied, "I have the feeling that these writers – who are serious and important – were talking about absurdity and death, but that they never really lived these themes, that they did not feel them within themselves in an almost irrational, visceral way, that all this was not deeply inscribed in their language. With them it was still rhetoric, eloquence. With Adamov and Beckett it really is a very naked reality that is conveyed through the apparent dislocation of language". |
Ionesco respondeu, "Eu sinto que esses escritores -- que são sérios e importantes -- estavam falando sobre o absurdo e a morte, mas eles nunca realmente viveram esses temas, eles não os sentiam dentro deles mesmos de uma forma visceral, quase irracional, que tudo aquilo não estava profundamente inscrito em sua linguagem. Com eles era ainda retórica, eloquência. Com Adamov e Beckett, é realmente uma realidade muito nua que é transmitida através do aparente deslocamento da linguaguem". |